Marisa Ahura
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Marisa Ahura
- "Coloque essa musica para tocar enquanto lê":
Durante sua breve existência, Marisa viveu em solidão, pois mesmo cercada por sua família ela tinha de ser diferente, ela estava acima, ela era melhor. Embora fizesse uso de um sorriso como máscara, ela se corroía por dentro. Não poder se colocar no patamar dos outros pôneis a enlouqueceria... Não iria aguentar a disciplina imposta por sua família, o rigor de seu treinamento mental.
Não fosse os amigos que encontrara. Insetos, Marisa não precisava se preocupar ao se relacionar com eles, pois era evidente que estava acima deles, mas ao desenvolver um respeito pelos insetos, a atitude deles foi recíproca e Marisa desenvolveu uma relação especial com eles.
Não obstante, durante sua adolescência, Marisa começou a ter visões, embora o entendimento delas não fosse imediato, o tempo provou que elas viriam a ser visões do futuro e que até o momento, nunca falharam.
Um longo período se passou em que Marisa teve de conviver com essas visões, nada que fizesse conseguia evitar os acontecimentos previstos, até que certo dia, já adulta, Marisa teve a pior de todas as visões até o momento.
“A vila toda estava pegando fogo. Havia silhuetas negras assassinando nas ruas e pilhando as casas. Corpos no chão, cadáveres de seus companheiros. O cheiro de sangue e fumaça era forte. Havia mais silhuetas atrás de Marisa, mas essas não estavam matando ou roubando. Marisa assistia, Marisa chorava, Marisa nada fazia.”
Ao voltar a si Marisa, meditou sobre a visão. Sabia que as silhuetas eram de pôneis que ainda não tinha visto. Não era comum o aparecimento de estrangeiros na vila, e ficara óbvio que o ato seria feito por pôneis até então desconhecidos a ela.
Mas o mais importante da visão, Marisa estava assistindo a tudo que ocorria. Então essa seria uma visão que ela mudaria. Uma previsão que não iria acontecer. Se Marisa não estivesse em sua vila, a visão não se concretizaria. Mesmo não tendo amigos no vilarejo, ela ainda tomava como sua a responsabilidade do chefe, seu pai, a de proteger a vila.
Não avisou ninguém. Pegou o que achou que seria útil e saiu da vila, para nunca mais voltar. Havia nesse momento cumprido sua missão de proteger seu vilarejo.
Passou por florestas e vales, chegou a passar por vilas, mas evitava as cidades pois não gostava da agitação cresente. Não tinha por que parar de andar, sua vida não tinha propósito a não ser a de permanecer viva.
Um dia atravessava uma montanha gelada, estava frio, a tempestade de neve que caia congelava seus ossos, Marisa sabia que não iria demorar muito tempo até morrer ali. Chegou a pensar que talvez fosse sua hora, mas conseguiu ver ao longe uma mansão, correu em direção a sua salvação.
Chegou lá quase congelada, os portões estavam caidos, a priori a casa parecia abandonada. Até que Marisa entrou e viu a mansão completamente conservada... Um ótimo refúgio até a nevasca passar. Começou a procurar o dono da mansão para conversar com ele...
Talvez se ela soubesse o que a esperava na mansão, teria ficado do lado de fora............
PS:. Dpois de escrever notei a parede de texto que ficou o background de minha personagem. Bom... Paciência né, pra ter uma personalidade você tem que ter experiência de vida~
PS2:. A idéia de colocar música no BG que os meus companheiros usaram é realmente boa e eu adotei também~
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