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[Tradução]O pai de Dinky Hooves

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Mensagem por Drason Seg maio 07, 2012 8:33 pm

Título original: Dinky Doo’s Father Revealed

Autor: RoyGbiv-MLP

Tradução: Drason


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“Mamãe, quem é meu pai?

Derpy Hooves fez uma pausa na preparação da refeição, o corpo cinza da Pégasus ficou imóvel quando seus olhos se abriram em estado de choque. Se virando, olhou para a filha Dinky e piscou lentamente. Ela prendeu a respiração por um momento, contando até cinco antes de aspirar. Em sua mente, sabia que esse dia chegaria, mas esperava que sua filha fosse um pouco mais velha.

Derpy sabia que os outros potros zombavam dela porque sua mãe era “especial”. Tão cruel como era saber que as crianças da idade de Dinky não cresceriam passando pela mesma fase difícil. Os espinhos verdadeiramente dolorosos vinham das crianças da cidade. Os sussurros e olhares disfarçados como se estivessem exergando algo que nunca viram. Isso chegava a doer muito mais, porque às vezes a expressão em seus rostos já dizia tudo.

Mas há muito tempo eles haviam parado com essa fase. Dinky sabia que sua mãe compreendia e entendia muito mais do que os outros pôneis pensavam. Em público, a dupla ainda estava sorrindo e às vezes só agradecendo aos outros por insultos e elogios mal-intencionados sobre como era maravilhoso que uma pegasus tão especial como ela pudesse ter como filha uma unicórnio. Mas Derpy estava esperando por este dia. Quando os outros pôneis falavam de seus pais, Dinky pensava sempre em sua mãe, a pégasus carteira. Mas a questão sobre seu pai nunca havia sido levantado antes. Assim nasceu na Pegasus uma esperança de que este dia nunca precisasse chegar.

“Mamãe …” Derpy trotou em direção a ela, colocando as patas dianteiras no ombro de sua mãe com um olhar preocupado. “Se …. se você não quiser falar sobre isso ….”
A filha de Derpy observou um olhar triste em seu rosto enquanto ela balançava a cabeça. Ela desligou o fogão e pediu a sua filha para segui-la. “Muffins me disse que um dia você gostaria de saber sobre o unicórnio que um dia preencheu minha vida com alegria …” A pégasus cinza começou a levá-la para o seu quarto enquanto falava. “E o meu muffin mais especial de bondade tem o direito de saber sobre o dia que conheci o pai que me deu tanta alegria!!”

Dinky seguia silenciosamente balançando a cabeça, ela estava acostumada com o jeito diferente da sua mãe falar. Ao entrar no quarto de Derpy, as paredes eram decoradas com desenhos da infância de todos os pôneis da cidade que Derpy considerava seus amigos, e estavam realmente muito bem elaborados. Cada vez que sua mãe conhecia um pônei novo, sempre desenhava naquela noite. Esta era apenas uma das muitas peculiaridades que Dinky via em sua mãe e que a fazia única.

Derpy se abaixou e se rastejou para debaixo da cama, empurrando uma caixinha de papelão antes de sair se contorcendo. Ela sacudiu a poeira de seu corpo e entregou a caixa para a filha. “Todas as respostas sobre o espaço e os balões voadores estão aqui. Eu vou acabar de preparar as delícias de alimentos e felicidade enquanto você aprender a ciência.”

Dinky acenou com a cabeça, vendo sua mãe voltar para a cozinha. A caixa em si era velha e rasgada, como se tivesse sido mexida muitas vezes. Usando um dos cascos, a unicórnio empurrou a tampa da caixa e olhou para seu interior.
Havia apenas um pergaminho enrolado e algumas fotos. Ela viu um retrato de sua mãe quando era mais jovem em uma fazenda com outros pôneis, alguns eram terrestres, outros pégasus, e mais alguns unicórnios. Todos estavam rindo e sorrindo em um dia de campo, Dinky sentiu uma lágrima na borda de seus olhos ao ver sua mãe tão feliz.

Mas outra coisa lhe chamou a atenção, e teve que olhar mais de perto para ver se ela estava enxergando direito. Sim, muitos dos pôneis na foto tinham o mesmo olhar em seus olhos que o da sua mãe. Alguns estavam em cadeiras de rodas, e outros de muletas. Mas todos eles aparentemente eram tão especiais quanto sua mãe.

Ela colocou a primeira foto sobre a caixa e pegou a segunda antes de fazer uma pausa. Na foto, sua mãe estava abraçando um unicórnio jovem ao lado de uma árvore. Seu corpo era marrom e tinha uma crina e cauda castanha-marrom. O que mais lhe chamou a atenção foi o fato de que sua marca especial era um muffin. Ela ficou olhando para a foto por muito tempo, suas pernas tremiam enquanto observava a árvore. Sim, parecia ser da mesma fazenda e esculpido nela havia um coração com as siglas ‘BM + DH’ esculpido nela. Ficou bem claro para Dinky, essa era uma foto de seu pai.

Dinky pensava no que isso significava. Tinha um pai unicornio e sua mãe se encontrou com ele em uma fazenda onde todos os pôneis eram tão especiais quanto ela. De repente, os anos em que sua mãe a levava para estudar fazia cada vez mais sentido agora. Ela sempre achou que era porque sua mãe tinha medo que Dinky ficasse igual a ela. Mas com os dois pais naquele lugar, a verdade foi como uma explosão em sua mente: Ela venceu as adversidades e deixou sua mãe muito orgulhosa por ser uma das melhores alunas na escola. Não era estranho que sua mãe sempre checasse seus estudos enquanto trabalhava entregando cartas!

Deixando a outra foto na caixa, o corpo de Dinky abalou com os nervos quando olhou para o pergaminho enrolado. Ela realmente queria fazer isso? Parte dela queria desenrolar e começar a ler, mas uma pontada de medo percorreu em sua cabeça. Depois disso, não haveria retorno. Não poderia mais passar noites sonhando sobre como seria seu pai. Estaria pronta para passar da ilusão e fantasia para a fria realidade?

.
Segurando o pergaminho, ela acenou para si mesma. Tinha que saber, não só por ela mesma, mas também por sua mãe. Sua mãe deu-lhe muito e enfrentou o mundo bravamente, manteve esta caixa guardada só para sua filha saber da verdade. Ela devia isso a sua mãe. Abrindo o pergaminho, Dinky deitou no chão de bruços e começou a ler.

“Dinky, estou escrevendo esta carta para que um dia você saiba quem é o seu pai. Espero que você esteja lendo agora. Se você encontrou esta caixa por acidente fuçando meu quarto, então você está de castigo!! Vá para seu quarto e espere até eu chegar em casa!”

Dinky riu levemente, sorrindo para si mesma da pequena nota. Mesmo por escrito, sua mãe tinha senso de humor, por vezes, divertido. Balançando a cabeça, ela continuou lendo o pergaminho.

“Quando me formei na escola, meus pais haviam morrido um ano antes de trabalhar como pôneis climáticos. Meu irmão mais velho, Quarterback, tinha começado a trabalhar em uma construção, e eu era um casco cheio. Tinha muitos problemas mesmo fazendo as tarefas mais básicas e não conseguia dizer mais do que duas palavras. O trabalho do meu irmão mais velho em Fillydelphia era necessário para ajudar a construir uma nova escola, ele explicou que eu iria viver em um lugar especial que poderia me ajudar. Foi quando me apresentou na Fazenda.”


“A Fazenda ficava nos arredores de Coltland, e foi criada para ajudar pôneis especiais a serem auto-suficientes. Mas eu não sabia disso na época. Não, tudo que eu sabia era que o último da minha família estava me deixando lá, e pensei que era porque não me queria mais. Passei a primeira semana no meu quarto, recusando-se a sair nem mesmo para comer. Cada dia só ficava encolhida debaixo dos meus cobertores, ignorando tudo e a todos.”


“No final da semana, ouvi uma batida suave na minha porta. Então escutei alguém caminhar lentamente para a sala antes de sentir que algo foi deixado na minha cama. Quando ele saiu, farejei debaixo dos cobertores o aroma mais delicioso. Tirando o focinho pra fora vi que o visitante misterioso havia deixado uma cesta de muffins na minha cama.”

“Meu estômago roncava, precisava de comida após uma semana de jejum. Nada mais importava, eu enterrei meu nariz na cesta e comecei a comer aquelas delícias assadas com alegria. Claro, depois de tanto tempo sem comida, devia me controlar. Acabei comendo demais e tão rápido que me deu uma dor de estômago que durou até tarde da noite.”

Dinky suspirou, apoiando o casco na testa, balançando a cabeça. Várias vezes tinha visto os resultados de sua mãe comendo bolinhos demais, e estava guardando uma grande quantidade de uma especial poção rosa que uma pônei enfermeira havia preparado para ela. “Ah, mãe …” ela sussurrou para si mesma. “É tão típico de você.”

“Na manhã seguinte, eu estava com fome novamente, então corri lentamente para fora do meu quarto até a área principal. A casa da fazenda era o lugar onde todos nós vivíamos e foi projetado de modo que cada sala dos pôneis levasse para a área principal, onde havia comida, jogos e aulas. Vários pôneis me viram sair da sala e me deram uma saudação amigável, quis evitar um pouco, quase pronta para voar de volta ao meu quarto.”



“Mas uma enfermeira pônei me viu e sorriu simpaticamente para mim, trotando em minha direção para me cumprimentar. Ela explicou sobre a fazenda, e disse que meu irmão não me deixou lá como um castigo, mas como uma recompensa para me tornar uma pônei melhor. Então ela me mostrou a fazenda, às vezes me puxando, me mostrando tudo o que o lugar tinha a oferecer.”

“Lentamente comecei a sair da minha “concha” na fazenda, aprendendo a viver sozinha. De início foi lento, com eles me ensinado a cozinhar e ajudar com as tarefas agrícolas. Também começaram a me ensinar como voar corretamente, algo que tinha sido um desafio na escola por causa do meu olho ruim. Aprendi a difícil tarefa sobre a percepção de profundidade, e como os objetos poderiam estar mais próximos de mim do que pareciam.”

“E todas as noites, após um longo dia, sempre encontrava uma nova cesta de bolinhos na minha cama esperando por mim. De início, pensei que fosse o meu irmão, Quarterback, achando que estava me observando para saber se estava tudo bem. Mas tudo mudou no início do verão.”

“Era um dia ensolarado, o sol brilhava sobre nós enquanto nos dirigíamos para o campo. Nós tínhamos acabado todas as tarefas do dia mais cedo, então fomos fazer um piquenique para celebrar o nosso trabalho duro. Speed Whells também estava prestes a se “formar”, e todos nós queríamos desejar-lhe boa sorte. Ele nasceu com algo chamado PaHabis e passou sua vida em uma cadeira de rodas. Mas ele tinha dois anos na fazenda e percebeu que era muito talentoso em serviços de entrega, e que a cadeira não seria um obstáculo para ele. Mesmo sentado naquela cadeira, ainda assim poderia ir em qualquer lugar.”

Eu o ajudava, e foi onde descobri que também tinha um talento especial para entregar coisas. Entre nós dois, não havia qualquer entrega na fazenda que não pudesse chegar até o seu destino a tempo. Éramos uma dupla imparável, e foi com um pouco de medo que recebi a notícia de sua saída, pois todas as entregas da fazenda e cartas seriam feitos apenas por mim.

“Mas estávamos todos felizes por Speed. A Fazenda o ajudou a conseguir um emprego na cidade de Coltland em uma empresa de entrega, além de uma casa. Seria uma grande transição para nós, ele foi um dos sortudos. Alguns na Casa nunca poderiam chegar tão longe, e ficariam até morrer. Mas naquele dia nós estávamos felizes por Speed, e fomos até o campo para festejar. Mesmo os enfermeiros foram relaxando, brincando com a gente enquanto o som alegre de nossos risos ecoava nos campos e colinas próximas.”

Dinky sorriu um pouco deitada no chão e balançou suavemente a cabeça para si mesma. Ela podia sentir a alegria de sua mãe enquanto lia, e sentiu o desejo de vê-la sempre dessa maneira, sem ter de ficar com um semblante bravo, feliz por ninguém ficar tirando sarro dela.

“Vários pôneis da cozinha haviam trazido sopas, saladas e outras delícias. Quando a refeição foi servida, uma coisa me chamou atenção: Uma grande variedade de bolos que estavam sendo colocados por um unicórnio marrom. Eu trotei, cheirando os muffins curiosamente antes olhar para ele. Esses eram os mesmos muffins que foram deixados em meu quarto, na época que pensei que meu irmão me deixou!”

“Me virei para o unicórnio, minha crina ficou de pé quando comecei a gritar. Quem era ele para pegar os muffins de meu irmão? é claro que com os meus problemas de fala, não saiu exatamente como eu esperava. Mas a questão é que eu estava muito chateada.”

“Ele só olhou em silêncio antes de começar a mover os cascos dianteiros em sinais estranhos na minha frente. Eu balancei minha cabeça, não entendia, e comecei a gritar de novo … antes de sentir seu casco esquerdo descansar delicadamente na ponta de meu focinho. Ele me disse para segui-lo e eu reclamei … por que deveria seguir um unicórnio estranho em algum lugar? Mas ele acenou de novo e de novo para segui-lo, e de modo relutante concordei.”

“Ele não me levou para muito longe, apenas do outro lado da pradaria, para um enfermeiro que ele chamava insistentemente. O enfermeiro virou e sorriu. Se me lembro bem, acho que seu nome era Cruz Vermelha. Ele era um pegasus simpático que me ajudou em algumas aulas de vôo.“

“Sim? olá Bran Muffin! Como posso ajudar?”

“O unicórnio marrom alisou sua crina castanha dourada para trás, antes de fazer estranhos sinais com os cascos novamente. Cruz Vermelha olhou para nós, o Pegasus branco balançou a cabeça e crina vermelha curta.”

“Ah, entendi.” Depois olhou para mim e sorriu. “Derpy, vou lhe dizer o que Bran está falando, ok? Mas converse com ele como se eu não estivesse aqui.”

“Lembro que estava um pouco confusa com tudo isso, mas acenei com a cabeça em silêncio antes de olhar de volta para o unicórnio. “Por que você pegou os muffins do meu irmão mais velho naquele dia?”

“Os cascos do unicórnio começaram seus movimentos rápidos enquanto eu ouvia a voz de Cruz Vermelha. “Desculpe, os muffins eram meus. Você parecia tão triste quando chegou, que eu só queria fazer algo para te alegrar. Os muffins pareciam fazer você feliz, e você parece tão bonita quando sorri, que eu decidi continuar levando mais muffins.”

“Virei-me para Cruz Vermelha e perguntei: “O quê …? os muffins de…” mas dificilmente consegui dizer outra palavra antes de sentir os cascos dianteiros de Bran segurando os lados da minha cabeça, virando-se para o unicórnio antes de uma nova onda de sinais com os cascos”

“Não olhe para ele!” Cruz Vermelha traduzia. “Ele é apenas a minha voz para que possamos conversar! Estamos falando de nós dois!”

“Tentei me acalmar, como me ensinaram a fazer nas aulas de discursos para usar as palavras certas. Finalmente, as palavras vieram lentamente, e eu era capaz de entender o que ele queria dizer: “Você não é meu irmão. É um pônei mais novo que está sendo simpático comigo. Mas por que você mesmo não fala?”

“O unicórnio suspirou, apontando para a garganta antes de fazer mais sinais, enquanto a Cruz Vermelha falava novamente. “Eu nasci incapaz de falar, como você, por um longo tempo eu não conseguia me comunicar com outros. Mas aqui na fazenda, aprendi a falar com os meus cascos e você teve aulas para aprender a usar sua voz corretamente.”

“Lembro-me de balançar a cabeça, olhando para o unicórnio com um suave sorriso. “Você … Você pode me ensinar a falar com os cascos sem que minha voz cause explosões de estrelas que confunde os pôneis?”


“Ele riu baixinho, com seu corpo tremendo enquanto acenava com a cabeça. “Claro, Derpy.” Eu ouvia a voz da Cruz Vermelha enquanto Bran fazia sinais novamente. “Eu te ensino com prazer!”

“Durante o dia inteiro até pôr do sol de Celestia, Bran Muffin começou a me ensinar a falar com os cascos por meio de sinais. Enquanto todos ao nosso redor estavam comemorando a formatura do nosso amigo Speedy Whells, nós dois começamos a encontrar algo muito mais significativo. Estávamos nos escontrando um ao outro com nossos cascos, em nossa própria maneira pessoal de falar.”

Dinky sentiu seus olhos se encheram de lágrimas novamente e colocou o pergaminho no chão enquanto ela pegava um lenço, limpando as lágrimas e sorrindo para si mesma.

“Mamãe …… esta é uma parte de você que eu nunca soube.”


“Depois de constituída, Dinky olhou para o pergaminho dobrado. Poderia ela continuar? Será que ela realmente queria aprender muito sobre esta juventude de sua mãe? Robustecendo a si mesma, ela acenou com a cabeça. Pegando o pergaminho, subiu na cama e aconchegou-se nas cobertas. Com o cheiro de sua mãe por perto, desdobrou o papel e voltou de onde parou a leitura.”

“Foi um trabalho árduo, mas no final do verão não precisamos mais da ajuda de Cruz Vermelha para conversarmos. Sentávamos no lado de fora ou no salão principal, conversando com nossos cascos. Ele falou sobre sua infância onde cresceu em uma padaria em Ponyville, e de seus pais adotivos. Na verdade, ele era sobrinho deles, e tinha perdido os pais em uma inundação, quando ele nasceu. Foi o dilúvio que tirou sua capacidade de falar”.

“Mas vivendo lá, aprendeu a cozinhar e criar alimentos que nos deixava satisfeitos toda noite. Pode não ter sido capaz de falar, mas o silêncio escondia uma mente brilhante cheia de talento culinário e experiência. Sua especialidade era os muffins. E eu rapidamente amei estas delícias assadas. Mesmo assim, estávamos felizes. “

“Cada dia, depois de entregar as cartas e pacotes da fazenda, voava para a cozinha e ajudava Bram a preparar refeições. A vida era simples, mas éramos felizes, verdadeiramente felizes. Gastávamos nosso tempo rindo e conversando com os nossos cascos, dizendo um ao outro sobre nossos dias, nossas esperanças e sonhos. E para nós era o suficiente. Pelo menos, à primeira vista.”

“Não me lembro quando começou, mas de repente nos tornamos mais que amigos. Os aconchegos ocasionais, enquanto cozinhávamos, os abraços quando nos conhecemos, e até mesmo os longos períodos, quando apenas sorríamos um para o outro, com nossos cascos dianteiros descansando juntos em diferentes ocasiões. Os outros moradores da fazenda e as enfermeiras pareciam ver o crescente relacionamento entre nós.”

“Mas tudo mudou na safra de outono. Todo outono, as culturas colhidas e vendidas ajudavam a pagar pela construção da fazenda, e nesses dias todos comemoravam com uma grande festa. Havia sempre um voto para a escolha de um príncipe e uma princesa para o turno da noite. E muitos dos outros residentes ficavam me dando piscadelas sabendo que eu entreguei suas cartas na semana que antecedeu a festa da colheita.”

“Então chegou o dia da festa, e todos nós trabalhamos duro para torná-la a melhor noite de todas. Bran e eu trabalhamos muito preparando o evento para os nossos amigos na fazenda. Finalmente nós terminamos e levamos tudo em nossos carrinhos antes de servir um grande buffet de comida deliciosa.”

“Oh, Dinky, como eu gostaria que tivesse visto aquela noite. Vários convidados da fazenda tinham decorado o pasto e, com a ajuda das enfermeiras, instalaram lanternas de papel para acender o pasto inteiro em brilhos suaves de vermelho, laranja e amarelo. Tudo estava perfeito, Dinky. Completamente perfeito.”

“A enfermeira chefe, uma unicórnio chamado Mare Blucher, fez um discurso sobre como estava orgulhosa de tudo o que conseguimos este ano. Todos nós relinchamos e aplaudimos com cascos no ar, felizes por ter uma noite tão divertida como recompensa. No final do discurso, ela pegou um envelope. “E agora, vou anunciar o príncipe e princesa da noite!” Ela usou sua magia para abrir o envelope e ler em voz alta: “O Príncipe e a Princesa Muffin Bran e Derpy Hooves!”

“Todos à nossa volta batiam palmas e relinchavam com os cascos, e ambos ficamos surpresos. Vários moradores começaram a nos conduzir ainda atordoados em direção ao palco enquanto nós sentíamos coroas de brinquedo descansando em nossas cabeças. Finalmente chegamos ao palco e olhamos ao nosso redor, a multidão de amigos torcendo por nós, pois todos começaram a cantar uma única palavra:” Beija! Beija! Beija!”

“Olhamos um para o outro enquanto Blucher Mare tentava acalmar a platéia, mas eles continuaram aplaudindo e gritando a palavra de novo e novamente com mais intensidade: “Beija! Beija! Beija!”

“Olhei para Bran, e ele olhou de volta enquanto nós dois demos de ombros. Naquele momento só queríamos acalmar os pôneis para continuar a celebração. Então, nos inclinamos mais perto e nossos lábios se encontraram.”

“Não sei por quanto tempo nós realizamos nosso primeiro beijo, Dinky. Era como … um vôo de Verão e até mesmo muffins, todos juntos. Era como ser abraçada pelo meu irmão Quarterback … Como se os meus pais vivessem … tudo isto foi enrolado em uma bola de sentimentos quentes que corriam pelo meu corpo como um relâmpago. Eu senti meus olhos fechados e tudo o mais no mundo desapareceu, Bran e eu estávamos sozinhos e felizes.“

“Finalmente terminamos o beijo e apenas olhamos um para o outro. Então, ouvi os gritos de alegria da platéia e quando me virei, vi lágrimas em seus olhos enquanto eles aplaudiam. Ambos Bran e eu coramos muito, nossos narizes eram quase tão vermelho como uma beterraba conforme os festejos se iniciavam.”

“Enquanto todos foram para o buffet para começar a comer, nós apenas ficamos olhando um para o outro por um longo tempo. Mais uma vez senti que o mundo estava desaparecendo e éramos apenas nós novamente. Levantando as pernas dianteiras, Bran começou a contar em palavras que se tornaram a nossa linguagem pessoal. “Eu te amo”. Sorrindo, fiz um sinal de volta para ele, enquanto as lágrimas começaram a escorrer em meus olhos. “Eu também te amo!”.

“Naquela noite, quando a festa se acalmou, eu não voltei para o meu quarto. Em vez disso, segui Bran para o apartamento que tinha atrás da cozinha. Você não vai querer saber o que aconteceu naquela noite, e muitas outras noites depois. Só sei que nós nos amávamos muito. Pouco tempo depois, no final do solstício de Inverno, eu comecei a adoecer com freqüência. “

“Nós dois estávamos com muito medo, Dinky! Pela primeira vez em meses, os muffins estavam me fazendo mal! Eu não queria comer o que Bran Muffin preparava, queria coisas como picles ou rolos cobertos de chocolate com molho picante e batatas fritas! Eventualmente, por insistência de Bran, fomos até a enfermeira Mare Blucher para fazer um exame. Ela olhava e ouvia enquanto conversavamos dos meus problemas de saúde, e algumas perguntas pessoais que nos fizeram corar. Finalmente, sentindo minha barriga com seus cascos, ela nos deu a notícia: eu não estava doente, Bran e eu iríamos ter um filho!”

“Depois disso, as coisas começaram a se mover muito rapidamente. Os pais de Bran foram chamados e nos ajudou a embalar nossas coisas. Eles planejaram uma festa, e todos os nossos amigos nos deu muitos abraços e bons votos. A fazenda era nossa casa, mas não era lugar para ter um filho. Então, nós ficamos com seus pais, onde poderíamos ter nosso filho mais facilmente.”


“Assim, viajamos em uma carruajem de Pegasus para Ponyville, onde seus pais nos acolheram de braços abertos. Ah, Dinky, foi maravilhoso. Bran começou a trabalhar na padaria, e seus pais nos ajudaram a estabelecer uma casa fora de Ponyville. E um dia, apenas depois de terminar o inverno, comecei a sentir as dores. As enfermeiras foram chamadas enquanto eu estava deitada na cama, cheia de dor. Mas valeu a pena. Depois de tudo, você estava em nossos braços, Dinky. Nosso bolinho mais precioso.”

“Nós vivemos juntos por três anos, Dinky. Só nós três como uma grande família feliz. Você era jovem demais para saber, mas seu pai te amou com todas as fibras do seu ser. Mas a fazenda precisava dele. Eles continuaram tentando encontrar alguém para substituí-lo como cozinheiro, mas nenhum um deles teve a paciência para lidar com o serviço.”

“Eles precisavam dele, e o possível aumento de moradores fez da fazenda um lugar onde você nunca poderia crescer. E nós queríamos o melhor para você. Queríamos que você tivesse a vida que nenhum de nós poderia ter. Você teve a mente brilhante de seu pai e minha voz, se eu tivesse nascido normal. Você foi a melhor dos dois juntos em um só, assim como a decisão dolorosa de ficar separada até que um substituto podesse ser encontrado e seu pai pudesse voltar para casa.”

“Mas várias semanas passaram e recebemos uma carta da fazenda. Seu pai nunca chegou. Eles enviaram grupos de busca, e eu fiz tudo o que pude para tentar encontrá-lo. Mas era como se ele tivesse desaparecido, e ninguém sabia onde ele estava. Eu sei que ele nunca nos abandonaria. Só gostaria de poder provar pra você o quanto ele te amava. Só espero que esta carta possa servir como algum conforto para isso.”

Sentada, Dinky fungava sozinha. Ela sabia que sua mãe já tinha desistido de muitas coisas, mas não do pônei que amava ….que era tudo para ela. Deixando o pergaminho na cama, ela saiu do quarto e correu para a sala de estar.

Derpy Hooves estava sentada na mesa, a cabeça entre os cascos, atormentada de preocupação. Dinky veio correndo, abraçando fortemente sua mãe enquanto Derpy olhava para baixo. Sorrindo aliviada, ela inclinou-se para abraçar a filha, e permaneceram abraçadas por muito tempo.

Dinky olhou para sua mãe depois de um momento e disse:

“Mãe? … Você pode me ensinar a falar como você e o papai? Eu vou encontrar meu pai, sei que deve estar lá fora em algum lugar. E quando eu encontrá-lo, quero que sejamos capazes de falar na mesma língua para que eu possa descobrir o que aconteceu. Você fez tanto por mim, agora é minha vez de fazer por você.”

Derpy mordeu um pouco o lábio, tentando segurar as lágrimas enquanto balançava a cabeça. “Claro, meu bolinho precioso.” Naquela noite, depois do jantar, Derpy começou a ensinar sua filha do mesmo jeito que tinha aprendido: Uma palavra de cada vez. Não foi até a manhã seguinte que eles perceberam que durante à noite a marca especial de Dinky finalmente apareceu:

Dois grandes bolinhos de muffin com um pouco de descanso entre eles.
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[Tradução]O pai de Dinky Hooves Empty Re: [Tradução]O pai de Dinky Hooves

Mensagem por Rarity Seg maio 07, 2012 8:55 pm

awn, que fofo *-*
A origem de Dinky heuaheuah
E eu achando que o pai dela era o Dr. Whooves heuaheuah
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